Quando a Ética é Substituída pela Ganância

O jornalismo é, ou deveria ser, uma das maiores forças em defesa da democracia e da transparência pública. Porém, em Valença, assim como em muitas outras cidades do Brasil, um fenômeno nocivo sempre se favoreceu: o uso de portais de notícias e da influência midiática para pressionar políticos em troca de vantagens financeiras, publicidade oficial ou o famoso “cala-boca”.

Não é segredo para os valencianos que alguns jornalistas e proprietários de veículos locais transformaram suas plataformas em ferramentas de ataque direcionado. Esses profissionais, em vez de exercerem o papel legítimo de fiscalizar o poder e informar a população, se aproveitam da vulnerabilidade de gestores, empresários e políticos para inflar seus próprios bolsos.

As críticas lançadas nesses veículos muitas vezes não têm qualquer base factual. São generalizações ou acusações vazias, que servem como munição para criar um clima de instabilidade. Em alguns casos, a intenção parece clara: forçar as figuras públicas a cederem, seja por meio de anúncios pagos, contratos de publicidade com prefeituras, ou até mesmo favores particulares.

As consequências para nossa sociedade

Essa prática não prejudica apenas os políticos, mas a cidade como um todo.
1. Desinformação da população: Quando críticas infundadas tomam o lugar da verdade, os valencianos perdem o acesso a informações realmente relevantes.
2. Enfraquecimento da democracia: Uma imprensa manipulada transforma-se em uma ferramenta de chantagem, ao invés de um mecanismo de fiscalização.
3. Recursos públicos mal utilizados: Quando políticos cedem à pressão e desviam recursos para publicidade de caráter “pacificador”, quem paga a conta é a população.

Casos que ilustram o problema

Não é difícil encontrar exemplos de portais e jornalistas locais que utilizam seus espaços como plataformas de ataque sistemático a políticos e gestores. Muitos valencianos já presenciaram uma reviravolta súbita na postura desses veículos, que em dado momento tecem elogios e amor e em outros momentos ataques e fúria, de críticos ferrenhos passam a silenciar repentinamente. Esse “silêncio comprado” é sintomático de uma prática que precisa ser combatida.

Como a população podem reagir

Valença é uma cidade rica em cultura e história, e sua população merece uma imprensa que seja digna de confiança.
Rejeitar veículos que perpetuam essa prática: A credibilidade de um veículo é construída no dia a dia. Os valencianos têm o poder de escolher em quem confiar.

O futuro de Valença depende da verdade

Valença só poderá crescer enquanto cidade se houver um pacto entre a população, os gestores e a imprensa local: um compromisso com a transparência, a ética e a responsabilidade. Jornalistas que utilizam sua influência para extorquir políticos não são apenas antiéticos; eles traem o papel fundamental do jornalismo.

A imprensa deve ser a guardiã da verdade, não sua inimiga. Cabe aos valencianos exigir mais de seus veículos de comunicação, para que Valença seja uma cidade onde o diálogo e a transparência prevaleçam sobre a chantagem e o oportunismo.

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