A medida visa melhorar o controle sobre a imigração e reforçar a segurança nas fronteiras. A maior parte dos afetados são imigrantes de fora da União Europeia, que entraram com vistos temporários ou de turismo e não regularizaram sua situação. Segundo o ministro da Administração Interna, João Gomes Cravinho, a ação busca uma maior transparência no sistema migratório.
No entanto, a decisão gerou críticas. Organizações de defesa dos direitos humanos alertam que muitos desses imigrantes vivem no país há anos e contribuem para a economia, especialmente em setores como construção civil e serviços.
Algumas entidades sugerem que, ao invés de expulsão, o governo poderia oferecer programas de regularização para aqueles com vínculos estáveis em Portugal.
A medida já gera discussões, tanto internas quanto internacionais, sobre o impacto social e econômico da expulsão em massa. Para muitos, a ação representa um desafio não apenas para as autoridades, mas também para os imigrantes que agora enfrentam um futuro incerto.
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