A advogada criminalista Maria das Graças Barbosa dos Santos, de 50 anos, conhecida como “Doutora Gal” ou “Gal Barbosa”, foi assassinada a tiros na última segunda-feira (24) em Ipiaú, Bahia. Fontes policiais indicam que a ordem para o crime teria partido do Comando Vermelho (CV), uma vez que Maria das Graças era vista como integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) na região. Relatos apontam que ela frequentemente exaltava seus clientes nos corredores da delegacia, o que poderia ter sido interpretado como provocação pelo CV.

Com uma presença ativa nas redes sociais, a advogada possuía mais de 14,7 mil seguidores no Instagram, onde se apresentava como especialista em júri popular, mestre em Direito do Trabalho e presidente de uma comissão de direito dos animais. Em 10 de fevereiro, ela compartilhou uma foto comemorando a absolvição de um cliente acusado de homicídio.

Após o crime, o veículo utilizado na execução foi encontrado carbonizado, o que dificulta a identificação dos autores. As investigações estão em andamento para esclarecer as circunstâncias e motivações do assassinato.

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