Uma jovem de 18 anos morreu após ter o rosto queimado com água quente no bairro da Mata Escura, em Salvador. A família de Edvânia Brito Lima afirma ela foi atacada pela cunhada, de 16 anos, porque usou a calcinha da suspeita.
O MOTIVO: Segundo os familiares, a jovem estava na casa do namorado, quando a cunhada viu que Edvânia Brito usava a calcinha dela. Em seguida, a adolescente foi até a cozinha, esquentou a água e jogou na vítima.
Os familiares da vítima afirmam que as duas não tinham uma boa relação. A água quente provocou queimaduras de terceiro grau no pescoço e no ouvido de Edvânia Brito.
Ainda conforme a família da jovem, a suspeita foi retirada da casa que morava para não sofrer represálias.
O caso aconteceu no dia 5 de maio e Edvânia ficou internada, em estado grave, na ala de queimados do Hospital Geral do Estado (HGE) até segunda-feira (13), quando não resistiu aos ferimentos. O corpo dela foi sepultado na manhã desta quarta (15), no Cemitério Municipal de Brotas.
O ataque é investigado pelo Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI).
Edvânia Brito trabalhava como jovem aprendiz na Secretaria Geral de Cursos (SGC) da Universidade Católica de Salvador (Ucsal).
“Toda comunidade acadêmica lamenta a notícia e se solidariza com sua família e amigos neste momento de despedida”, divulgou a universidade nas redes sociais.
A morte de Edvânia também foi lamentada pela Associação das Comunidades Paroquiais de Mata Escura e Calabetão (Acopamec).
“Carinhosamente conhecida como Edi, nossa doce, sensível e obediente jovem tem sua caminhada acompanhada pela Acopamec desde a infância, quando foi educanda de capoeira e de dança, e mais tarde acessou o curso profissionalizante de panificação”, contou a associação.